quinta-feira, 31 de março de 2011

Felícia Salazar


Começou não a época balnear mas o tempo bom para os primeiros mergulhos e primeiros bronzeamentos. A estilista sesimbrense Felícia Salazar aproveitou e apresentou a nova colecção de fatos de banho para a época Primavera-Verão-Outono, patrocinada , mais uma vez, pela revista de actualidades Sesimbr'Acontece.

terça-feira, 29 de março de 2011

Revolução na restauração da Piscosa. Sopa da pedra (de peixe).


Seria o prato coqueluche do Verão 2011. A exemplo da famosa sopa de Almeirim teríamos uma sopa de peixe com uma pedra da praia no fundo da terrina. Why not? Elizabeth says.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Música inesperadamente actual... Quem diria?



No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

domingo, 27 de março de 2011

Começou a justiça directa?


Depois de anos e anos a serem enxovalhados pela comunicação social os leões mostraram a sua raça.
"Vamos a eles!", gritou-se em Alvalade.
"Faltam apanhar os do apito", ouviu-se, também.

sábado, 26 de março de 2011

As pedreiras da vergonha!


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Não são umas pedreiras quaisquer. Cada uma tem uma área maior do que Sesimbra. Têm pó e pedras suficientes para abastecer a comunidade drogada de toda a Europa. Turismo de qualidade é que é mais difícil...

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Política? Não, obrigado!


Em Sesimbra, oficialmente a época balnear só começa em Junho - não sei bem porquê - mas para os Pexitos e seus visitantes a época balnear é todo o ano. Hoje, 23 de Março, por exemplo, a praia estava boa, mesmo muito boa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Pela madrugada, o tre e o tsu japonês.


O tremor de terra e o tsunami no Japão fizeram-se sentir na nossa terra. Levemente e pela madrugada.

domingo, 20 de março de 2011

"The Dark Side Of The Moon" by Linda


Graças ao brilho da lua cheia desta noite conseguimos esta foto espectacular do outro lado da Lua...

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Câmara de Sesimbra em maré de azar


Acontece no Largo da Marinha na zona do posto de turismo. A Câmara tinha colocado três espaçosos bancos em local privilegiado para que os que aí se sentassem tivessem uma agradável vista sobre a baía. Mas o azar continua a massacrar a nossa terra. Então não é que mesmo em frente aos referidos bancos "cresceram" estes grandes arbustos que alteraram por completo as expectativas dos que aí se sentavam para ver o mar. Agora é como se tivessem sentados nos bancos do Jardim da Estrela, em Lisboa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Acontece na rua da Câmara Municipal de Sesimbra


Na rua da República, bem junto ao sinal de trânsito proibido que largas centenas de automobilistas, incluindo o senhor presidente arquitecto, fingem não existir, estão estas varandas com janelas abertas e com vidros partidos desde há muitos, muitos meses. Será para condizer com o aspecto geral da Fortaleza de Santiago aquela que um diaaaaaaaaaaaaaaaaa será nossa?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Combatentes da Guerra do Ultramar. 37 anos depois... uma palavra oficial.

Trinta e sete (37) anos depois do 25 de Abril, um dos políticos da Liberdade e da Democracia, reconheceu oficialmente o esforço enorme que aquela geração de jovens e as suas famílias fizeram em nome e pela Pátria.
37 são anos demasiados para estarem calados. Nunca houve um gesto, uma única palavra...
A classe política estará com receio do quê ou de quem? Será que, derivado à actual crise financeira nos bolsos dos ex-combatentes ainda vivos, existe o medo do acordar de velhos fantasmas adormecidos?
Viva Portugal!
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Discurso do Presidente da República na Cerimónia de Homenagem aos Combatentes, por ocasião do 50º Aniversário do início da Guerra em África
Forte do Bom Sucesso, Lisboa, 15 de Março de 2011

"Evocamos, hoje, o início de um conflito em que as Forças Armadas portuguesas estiveram envolvidas, durante quase 14 anos, em África. Fazemo-lo frente ao monumento “Aos Mortos da Guerra do Ultramar”, numa homenagem sentida àqueles que, entre 1961 e 1974, foram chamados a combater por Portugal e se dispuseram a perder as suas vidas pela Pátria.

Foi um esforço tamanho da Nação. Foram anos de incorporações sucessivas, envolvendo cerca de um milhão de jovens de todas as regiões do País que, de forma exemplar, cumpriram a sua missão por terras africanas.

Ao percorrer com o olhar a parede em redor do monumento, encontramos os nomes dos cerca de 9 mil portugueses mortos em campanha nessa guerra ainda bem presente para muitos de nós. Podemos, aí, rever nomes de familiares ou de amigos. E recordar, também, aqueles que, ao longo de quase nove séculos, deram a sua vida para que Portugal seja hoje uma nação livre e independente.

Para lá da memória, impõe-se o reconhecimento de todos os que, pela sua acção na defesa de Portugal, sofreram no corpo e na alma o preço do dever cumprido. São merecedores de todo o nosso profundo respeito.

Saudamos com especial apreço, pelo muito que lhes devemos, os militares de etnia africana que, de forma valorosa, lutaram ao nosso lado. Todos, combatentes por Portugal!

Hoje aqui não homenageamos uma época, um regime ou uma guerra. Trata-se, simplesmente, de uma homenagem da Pátria àqueles que se encontram entre os seus melhores servidores.

É, aliás, de toda a justiça distinguir a intervenção militar que permitiu que um País com a dimensão e os recursos de Portugal pudesse manter o controlo sobre três teatros de operações distintos, vastos e longínquos. É internacionalmente reconhecida a forma como foi concebida a estratégia da guerra e travados os combates, o que demonstra o esforço do País e dignifica a memória dos seus combatentes.

Os laços e as ligações resultantes da continuada cooperação entre as forças de Terra, Mar e Ar, nas operações em África, são um importante legado para os dias de hoje, devendo constituir inspiração para um emprego conjunto cada vez mais eficaz.

Todos têm presente a importância capital do apoio e da evacuação aérea para as operações terrestres ou, como foi o caso na Guiné-Bissau, da acção conjunta do Exército com a Marinha e os seus fuzileiros.


Combatentes,

Importa reconhecer que os soldados portugueses foram, em África, soldados de excepção. Fizeram da distância e da saudade um desafio a vencer, assumiram a falta de recursos como razão para a iniciativa e para a adaptabilidade, tomaram a juventude e os seus receios, temperados pela camaradagem e pelo patriotismo, como ingredientes para uma conduta digna e, muitas vezes, heróica.

É desta lembrança de uma camaradagem fortalecida em tempos difíceis de guerra que resultam, também, os convívios que anualmente juntam, nos lugares de Portugal, os antigos combatentes e as memórias dos que ficaram em África.

São manifestações com uma dimensão e significado sem precedentes no todo nacional.

É a evocação de um período que deixou uma marca indelével numa geração que herdou, desses tempos, uma consciência aguda das consequências da guerra e do reconhecimento claro das prioridades da vida.

Foi a capacidade de sofrimento e o exemplo de coragem das mulheres de Portugal, a quem tantos sacrifícios foram pedidos, pela ausência ou perda dos seus, e que tudo suportaram na sua solidão e nos seus silêncios, tantas vezes esquecidas.

Foi o enorme desafio vencido por aqueles que, regressados de África, tiveram que refazer as suas vidas, começando tudo de novo, fazendo apelo ao espírito empreendedor e à capacidade de lutar que sempre os caracterizaram. Foi toda uma rede de apoios e de afectos criada no seio das famílias e do País, que facilitaram a sua integração no tecido laboral e social, ultrapassando as muitas dificuldades criadas pelo ambiente instável que se vivia.

A guerra em África materializou, como salientei em 2010, no Dia do Combatente, “o fim violento de um ciclo nacional, mas que deixou, nas picadas sangrentas que trilhou, honra militar capaz de abrir o caminho a uma cooperação fraterna e frutuosa” com aqueles países irmãos.

Temos, hoje, a oportunidade de consolidar esta cooperação num espaço de partilha de valores, de cultura, de língua, de laços familiares e de interesses. O desafio, agora comum, é o de lutar por um futuro melhor, de desenvolvimento e de paz.

Às gerações mais novas, é importante transmitir o testemunho de quem enfrentou a adversidade ombro a ombro com aqueles a quem confiava a vida e por quem a daria também; o testemunho de quem conhece a relevância de valores como a solidariedade, o profissionalismo, o mérito e a honra, a família e o País.

País que será mais bem defendido se contar com a mais-valia da vossa experiência e da vossa participação activa, como exemplo e fonte de motivação para os mais jovens que, tendo crescido num ambiente de maior conforto e de paz, enfrentam o futuro num Mundo incerto, onde as crises e o conflito não deixam de ser uma constante.


Combatentes,

A vossa geração criou, também, as condições para que Portugal seja um País democrático, mais livre, mais solidário e mais aberto ao Mundo. Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do País com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar.

Como Portugueses, não haverá causa maior do que dedicarmos o nosso esforço e a nossa iniciativa ao serviço da Nação e dos combates que é necessário continuar a vencer, para promover um futuro mais justo, mais seguro e mais próspero para todos. Juntos, continuaremos a afirmar Portugal.

O meu bem-haja pela vossa presença, em nome dos Portugueses e de todos aqueles que hoje aqui recordamos. Foi por eles, por vós e por Portugal que aqui viemos.

Viva Portugal."

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Carnaval que eu vi

*Ao virar da esquina do Tomé, a festa conti nua.

*A Fortaleza continua nossa. A Filipa Gonçalves nem por isso.

*A árvore das gajas mesmo, mesmo, no centro da vila. Bem hajam.